29 de mar. de 2010

Efeito do estádio de maturação, tipo de inóculo e local de inoculação na severidade da podridão peduncular em manga

Thiago Alves S. Oliveira, Sônia Maria A. Oliveira, Sami J. Michereff, Marcos P.S. Câmara, Valéria S.O. Costa & Severina R.O. Lins
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento da Agronomia, Área de Fitossanidade, 52171-900, Recife, PE, Brasil

RESUMO

A mangicultura é uma das principais atividades do agronegócio frutícola do Brasil, apresentando desempenho crescente nos últimos anos. As podridões pós-colheita são responsáveis por grande parte das perdas de frutas armazenadas, destacando-se sobre mangas os fungos Lasiodiplodia theobromae e Fusicoccum parvum. Este trabalho teve como objetivo comparar isolados das espécies L. theobromae e F. parvum, quanto à agressividade, tipo de inóculo, local de inoculação e estádio de amadurecimento na cv. Tommy Atkins. O teste de agressividade foi realizado com cinco isolados de L. theobromae e 10 de F. parvum, através da medição do diâmetro da lesão após sete dias da inoculação dos fitopatógenos. Os isolados L2 e L5 de L. theobromae e os isolados F6 e F10 de F. parvum foram os mais agressivos. Os mesmos foram testados em relação ao estádio de maturação (2; 2,5; 3; 4 e 5), tipo de inóculo (disco de meio BDA contendo estruturas dos fitopatógenos e suspensão de conídios - 105 conídios/mL) e local de inoculação (região peduncular e equatorial) na manga. De modo geral, à medida que avançava o amadurecimento, aumentava a severidade da doença para os isolados dos dois fitopatógenos, independente do local de inoculação e do tipo de inoculo. Nos estádios iniciais de maturação, menores lesões foram observadas quando os fitopatógenos foram inoculados com suspensão de conídios. Quanto ao local de inoculação, não se observou influência pronunciada deste para os isolados dos fitopatógenos estudados.

Autor para correspondência: Sônia M.A. Oliveira, e-mail: s.oliveira@ufrpe.br
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